segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

ABOLICIONISMO EM SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO: DAS ELITES AO POVO



1.      EVOLUÇÃO DAS IDEIAS ABOLICIONISTAS

Quando se pensa em abolicionismo, muitos aspectos podem ser analisados. O primeiro deles seria o momento as ações efetivamente começaram, ou seja, a partir de quando é possível caracterizá-las como um movimento abolicionista.
Ainda que a proibição do tráfico de escravos de 1831 e a lei de 1850 não tenham constituído etapas da abolição, certamente contribuíram para a formação de uma ideia de que o negro deveria ser substituído. Inevitável pensar quando efetivamente é engendrado o movimento abolicionista, qual foi o seu alcance e que setores da sociedade participaram destas ações.
Esse trabalho pretende compreender como foi articulado o movimento abolicionista nas diferentes camadas sociais, especialmente em São Paulo, que constituía um dos polos mais dependentes da mão-de-obra escrava nos anos pré-abolição. Além disso, São Paulo contava à época com uma diversidade considerável de personagens, inclusive com os imigrantes europeus.
O movimento abolicionista britânico serviu como exemplo e inspiração.[i] A abolição na Grã-Bretanha ocorreu em 1833 e, a partir desse momento, os ex escravos atravessaram um período de transição para sua emancipação e aquele que não cumprisse com as necessidades da nova realidade de liberdade, era pressionado por movimentos abolicionistas, assim como faria o Brasil com relação ao tráfico.
Em 1821, João Severiano Maciel da Costa publica um documento defendendo a proibição da introdução de escravos negros no Brasil.[ii] Em 1823, José Bonifácio já falava sobre os malefícios da escravidão[iii] contrata colonos europeus, procurando mostrar que o trabalho escravo poderia sofrer substituição.[iv]
A proibição do tráfico em 1831 transforma o problema da mão-de-obra escrava em uma questão internacional. Num primeiro momento, após a proibição, havia a esperança de que a lei fosse revogada.
Não se pode afirmar, no entanto, que a abolição foi consequência da proibição do tráfico. O que se percebe é que os grandes proprietários de escravos perderam gradualmente as opções de mão-de-obra. Nem todos apelaram para o tráfico ilegal e alguns ainda se beneficiaram do tráfico interno, mas o fato é que os anos mostravam que trabalho escravo não seria perpetuado.
Com a proibição do tráfico de escravos, há muitos pedidos de liberdade baseados na alegação de ilegalidade de propriedade. Nas décadas de 1970/80, no entanto, aumentam os números de pedidos de liberdade e, mais do que isso, rebeliões. Esses movimentos crescem ao longo dos anos.
Antes das ideias abolicionistas, surgem os emancipacionistas, cuja posição consistia em demonstrar os males do cativeiro de forma atenuada, desprezando o radicalismo dos abolicionistas e propondo ações graduais e lentas. Um exemplo é Pereira Barreto, que alertava para a conciliação entre ordem e progresso, já que a escravidão seria, antes de tudo, uma questão de origem econômica.[v] Quanto à elite, deve-se salientar que, mais dependentes do trabalho escravo, maior a resistência dos senhores às ideias abolicionistas.
Em 1669 os liberais apresentaram diversos projetos objetivando a melhoria das condições do negro e estratégias para sua emancipação, mas poucos foram discutidos.[vi]
Em 1870, as sociedades emancipadoras e os ideais de liberdade dos escravos ganharam força diante da imprensa. A Guerra do Paraguai prometeu a liberdade aos negros que servissem no exército. O número de alforrias se multiplicou. O fim do cativeiro passou a ser tema frequente em todas as esferas: nas discussões do Congresso, assim como nas passeatas e distribuição de panfletos, nas lavouras e nas cidades, os grupos se reuniam defendendo seus ideais, enquanto a reação para a manutenção da ordem se articulava na zona cafeeira e no parlamento.[vii]
Entre os abolicionistas, Joaquim Nabuco foi um dos nomes mais proeminentes, e uma de suas táticas foi justamente o contato constante com os britânicos.[viii]
Em 1880, Nabuco funda a Sociedade Brasileira contra a Escravidão, inspirada na sociedade britânica com o mesmo propósito e com a qual manteria contato por muitos anos de sua vida.[ix] Ao escrever A Abolição, Nabuco acabou por concluir que a minoria aristocrática que se beneficiava da escravidão não deixaria de encarar o escravo como propriedade. [x] Em 1880, Nabuco propôs ao Parlamento o prazo de 10 anos para emancipação dos escravos. O Projeto sequer foi apreciado e, dos 122 deputados, apenas 18 apoiaram a urgência em sua votação.[xi]
José do Patrocínio era, assim como Nabuco, filho de padre fazendeiro proprietário de escravos e de uma negra quitandeira. Em 1877 passou a integrar A gazeta de notícias, onde atuou a favor do abolicionismo. Ganhou um jornal do sogro, o Gazeta da Tarde, em que atuou juntamente com Ferreira de Menezes e André Rebouças.[xii]
Entre os intelectuais, perfis como o de Joaquim Nabuco, Luiz Gama, André Rebouças, José do Patrocínio e Antonio Bento foram essenciais na modulação do movimento abolicionista. Houve também artistas, como Angelo Agostini, jornalistas, advogados mas, além destes ilustres intelectuais, e, principalmente, muito além das discussões no Parlamento, havia inúmeros desconhecidos, brancos e negros pobres, escravos ou libertos, que lutaram com as armas de que dispunham, para a concretização da liberdade.
Diferentemente dos Estados Unidos, o Brasil tinha em seus religiosos defensores da escravidão e, consequentemente, um entrave para a luta pela liberdade.[xiii]


2.        MOVIMENTO ABOLICIONISTA EM SÃO PAULO – MUITO ALÉM DAS ELITES


As províncias de São Paulo estava entre as mais resistentes à aceitação das ideias abolicionistas, mas não havia uniformidade – tanto em favor dos escravistas, quanto abolicionista - em qualquer das províncias ou grupos sociais brasileiros. Assim, havia entre profissionais liberais, que não dependiam da mão-de-obra escrava, quem defendesse o cativeiro, assim como havia entre senhores de terras, quem pregasse a liberdade.[xiv]
Na sociedade, havia as mais diversas opiniões. Um exemplo é o escritor José de Alencar. Através da análise de Tamis Parron a respeito das Cartas a favor da escravidão, de Alencar, pode-se vislumbrar o pensamento do escritor com relação ao polêmico assunto, já que considerava que a escravidão favorecia o progresso do homem. Entre os fatores que utilizava para a defesa da manutenção da servidão, estavam a necessidade, pois através da escravidão, o homem “sai do isolamento do seu estado natural, usando o próprio homem como instrumento de aperfeiçoamento”. Além disso, argumentava que o homem utiliza a escravidão de acordo com seus interesses, como o preenchimento de territórios e o consumo de capital humano.[xv]
Quanto ao preenchimento de território, Alencar alerta para sua importância na América, salientando que “sem a escravidão, a América seria um vasto deserto”. Por fim, o argumento econômico-social, ou seja, a utilização dos negros como força de trabalho. Alencar não se opunha ao cruzamento de raças, que considerava inevitável. Acreditava, no entanto, na formação de amalgama de raças que originariam a “raça americana”, como hoje existe a europeia. A manutenção da escravidão seria essencial até que – de forma muito lenta e gradual – o sangue africano se misturasse. Enquanto isso não ocorresse, o negro permaneceria num papel secundário em razão de sua natural brutalidade, até que adquirisse capacidade para conviver socialmente com o branco.[xvi] Este tipo de pensamento pode ser visto como uma ideia presente em parte da elite política e econômica.
Muitos que apoiavam a escravidão esperavam obter vantagens, como a imigração europeia e o crescimento da indústria. Já havia um pensamento que
Entre as posições da historiografia, defende-se que o movimento abolicionista pouco fizera pela libertação dos negros, já que a política da época conduziu o processo de abolição de forma lenta e segura, que teria sido realizada com auxílio da Lei do Ventre Livre e da Lei de locação de serviços, de 1979.[xvii] No entanto, podemos observar que a abolição não ocorreu dessa forma.
Após a morte de Luiz Gama em 1882, Antonio Bento, ex magistrado, conhecido por sua severidade e radicalismo, possuía um perfil controverso, e atuou de forma preponderante para o desenvolvimento do movimento abolicionista, prometeu dar continuidade ao movimento de libertação. O grupo abolicionista dividiu-se em dois. Aquele que ficou conhecido como caifazes e aqueles que deram origem ao jornal A Redenção.[xviii]
Os caifazes começaram a atuar a partir de 1885, incitando os escravos a não mais se submeterem aos seus senhores. A atuação persistente e pungente das lideranças deste grupo se aliou à atuação do próprio negro em busca de sua libertação. Havia, no entanto, negros que também defendiam a manutenção do cativeiro, muitos deles possuindo escravos. Emília Viotti da Costa defende que a escravidão era, na realidade, um problema socioeconômico e não tanto racial.[xix]
A carta de Joaquim Delfim Ribeiro da Luz, Presidente da Província de São Paulo ao Ministério da Justiça, em 1885, denuncia um plano de insurreição geral na corte e em algumas províncias, liderado por um grupo de abolicionistas e solicitando a ordem pública.[xx]
Uma das preocupações dos próprios escravos durante o movimento abolicionista é que seus direitos fossem mantidos, não apenas a mão-de-obra, mas alimentação e moradia, ou seja, condições dignas de sobrevivência.[xxi] Sempre existiram os negros que buscavam seus direitos. Os escravos organizavam revoltas que chegaram à imprensa e que foram divulgadas nos relatos de viajantes. Alguns senhores de escravos, preocupados com o movimento, passam a fazer experiências com contratos de trabalho assalariado.[xxii]
Entre os senhores e os escravos, havia todos os tipos de relação. Amizades e violência extrema compunham o quadro contraditório das relações de todo o período da escravidão. As campanhas a favor da abolição estavam entre membros da elite e entre o povo. Vitorias do parlamento garantiam a popularidade destas ideias, enquanto a imprensa as divulgava aos mais variados perfis de cidadãos.[xxiii]
O movimento abolicionista paulista também contou com a participação de imigrantes europeus, que incitavam as revoltas negras e participavam ativamente dos movimentos contra os senhores de escravos. Também comerciantes e mascates participaram da divulgação das ideias de liberdade.[xxiv]
Em 1887, um grupo de aproximadamente 2000 indivíduos, muitos deles negros, percorreram as ruas de São Paulo causando desordem. Os negros que fugiam de seus senhores concentravam-se, muitas vezes, em quilombos. Um dos mais representativos foi o Quilombo do Jabaquara, que chegou a ter 10.000 moradores.[xxv]
Em São Paulo, alguns fazendeiros de café, observando que a abolição consumar-se-ia em breve, iniciaram experiências libertando os negros e criado contratos de trabalho. Campos Sales libertou antecipadamente os escravos, com a condição de que trabalhassem por mais quatro anos. Esse sistema tornou-se conhecido como emancipação condicional e foi adotado por diversos fazendeiro da província de São Paulo.[xxvi]
A participação de homens livres nestes levantes oferecia duas vantagens: a dificuldade de produção de provas de seu envolvimento e a ausência de jurisprudência nas acusações, já que a insurreição tinha por característica o vínculo entre o escravo e o senhor.[xxvii]
Esses acontecimentos desconstroem a ideia do escravo passivo e incapaz que alimentou o imaginário popular por muito tempo. Os senhores de terras e as autoridades demonstraram nesse período um medo real de uma revolta que ultrapassasse as possibilidades de contenção da massa que se avolumava em prol da abolição.
Por outro lado, Robert Conrad alerta para o fato de o movimento abolicionista ter sido uma “revolução branca” (termo usado por Octavio Ianni), já que não se pensou em que tipo de sociedade se formaria após a libertação dos escravos, cujos temores com relação ao desemprego e preconceito se concretizaram. As ideias abolicionistas incluíam igualdade de oportunidades, educação, reforma agrária e participação política.[xxviii]
Em 1888, finalmente foi votada a lei que propunha o final da escravidão: 83 deputados votaram a favor de sua promulgação e apenas 9, contra. A escravidão já era motivo de vergonha há algum tempo. O Brasil foi o último país cristão e ocidental a libertar seus escravos.
Com a abolição, aconteceu também o deslocamento de fortunas. Muitos fazendeiros viram-se arruinados. Os ex escravos recusavam, muitas vezes, a trabalhar para os mesmos senhores, desejavam a liberdade plena, inclusive com escolha da natureza do trabalho. Houve, até mesmo, abandono de terras por parte de alguns senhores.[xxix] Aos poucos, os libertos deixaram as fazendas, passando a viver em pequenas comunidades urbanas, vivendo de trabalhos aleatórios.
A mudança da visão que se tinha do negro também é interessante. Durante a escravidão, pouco antes da abolição, o negro era visto como dócil e fiel, no entanto, após 1988, volta à tona a imagem do negro degenerado, que alimenta a marginalização.[xxx]
Além disso, ocorreu uma alteração na própria estrutura de trabalho, com a transformação do capitalismo primitivo agrário em capitalismo agrário desenvolvido, o que afetou todos os negros, ex escravos e libertos, de acordo com a região do país onde se encontravam. Isso significa que o negro sofreu influência do local onde estava, já que o Brasil não possuía características uniformes. Embora já houvesse experiências com trabalho livre, após a abolição, a reposição dos trabalhadores passou a ser a maior preocupação dos latifundiários.[xxxi] Conforme já salientado, sabe-se que em muitas fazendas os negros optaram por não permanecer trabalhando com seus antigos donos. Assim, a marginalização se tornaria inevitável, visto que os ex escravos não eram mais “necessários” naquele momento.
Foi criada uma imagem no negro livre vadio que, caso desejasse trabalhar, cobraria salários exorbitantes do ex patrão. A grande questão é que a simbologia da liberdade, para muitos, consistia em afastar-se do que lhes lembrava a escravidão, as fazendas. Além disso, muitos não queria realizar o trabalho que era, até então, do escravo, considerando-o, indigno. Num país de grandes extensões, sempre havia a possibilidade da agricultura de subsistência.  Em muitos locais, no entanto, o negro apenas substitui o trabalho de um engenho por outro.[xxxii]
O oeste paulista preferiu a experiência dos imigrantes europeus. A dinâmica da economia da região foi a responsável pela maior marginalização dos negros. Apenas com a queda da imigração estrangeira, pensou-se no negro como trabalhador.[xxxiii]
A triste realidade é que, para os negros, a liberdade não trouxe a sensação de pertencimento a um grupo. Saíram da crueldade da escravidão, para o individualismo do sistema capitalista.
Milhares de escravos foram trazidos para o Brasil ao longo dos anos da escravatura e mesmo após a proibição do tráfico. A conquista da cidadania perpassa por muitas questões, já que constituía um desafio a todos os cidadãos brasileiros e incluía a própria definição de brasileiro e da identidade nacional naquele momento da República. Se era um desafio para o homem branco, para os negros tratava-se de uma questão ainda mais complexa. José Murilo de Carvalho lembra que a escravidão era uma instituição tão arraigada no imaginário do brasileiro que mesmo os libertos, quando podiam, adquiriam escravos.[xxxiv]
A escravidão afetou profundamente a sociedade brasileira em todas as suas estruturas, e suas consequências não ocorreram apenas para os negros. O escravo e o senhor foram afetados na construção de uma sociedade de privilégios de uma elite em detrimento de uma grande parte da população. [xxxv]
Após a libertação, os negros se viram sem escolas e sem emprego, submetendo-se a baixos salários, ou vivendo de trabalhos ocasionais, situação que se estendeu por muitos anos e ainda mobiliza debates a respeito do negro no Brasil. A trajetória no negro rumo à ascensão social se fez, muitas vezes, por rotas alternativas, como o esporte, a dança e a música. Tudo isso traz como questionamento a extensão do movimento abolicionista. O intuito da libertação foi alcançado, mas a liberdade ainda era uma luta a ser travada. A construção do significado desta liberdade transcende e lei de 1988 e perdura até os dias atuais.


CONCLUSÃO


Persiste no imaginário popular a figura da Princesa Isabel assinando a Lei Áurea, libertando da crueldade e da exploração os escravos explorados até o limite por senhores desumanos. Por muito tempo, acreditou-se que o movimento abolicionista foi realizado pelas elites e que os escravos eram apenas as vítimas, se não alienadas, inertes, sem condições de lutar.
A historiografia vem mostrar, no entanto, que nem a predominância da elite, nem a inercia dos escravos, correspondem aos acontecimentos daquele momento. Ideias abolicionistas surgiram muito antes de um movimento em favor da liberdade. Já havia experiências abolicionistas com imigrantes, assim como tentativas de adotar o trabalho livre com contratos de trabalho que garantiam alforrias em troca de anos de cativeiro.
Talvez não seja tão importante compreender quando começou o movimento abolicionista, se durante a Conjuração Baiana, após a proibição do tráfico ou em ações posteriores, mas fundamental é pensar como se desenvolveu o movimento que resultou na libertação dos escravos. Nesse sentido, perceber que houve um impulso de membros em diversas posições sociais: políticos, intelectuais, comerciantes, advogados, jornalistas todos contribuindo para a formação de um pensamento de liberdade.
Além dos personagens notórios e inspiradores, como Luiz Gama, Joaquim Nabuco e Antonio Bento, milhares de outros anônimos lutaram pela liberdade. A força dos caifazes em São Paulo e a No entanto, o protagonista dessa história e aquele que deveria substituir a imagem da Princesa Isabel é o negro.
Os escravos sempre lutaram pela abolição de sua condição e isso fica evidente nas histórias de fugas, rebeliões, agressões aos senhores, quilombos, processos de alforria e emancipação, contratos de trabalho, processos criminais e muitos outros registros de tentativa desesperada de manter um direito tão fundamental quanto humano: a liberdade.

Trabalho realizado pela aluna Lilian de Souza Pereira (proprietária deste Blog) para o curso de História da Universidade Federal de São Paulo. Em caso de utilização, citar adequadamente a fonte, sob pena de acusação de plágio. 

BIBLIOGRAFIA

Aquino, Rubim Santos Leão. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. 2007.

Bethell, Leslie; Carvalho, José Murilo de (org.). Joaquim Nabuco e os abolicionistas britânicos: correspondência 1880-1905. Rio de Janeiro: Top Books: Academia Brasileira de Letras, 2008.

Costa, Emília Viotti da, 1928. Da senzala à colônia. 4. ed. São Paulo: UNESP, 1998.

Costa, Emilia Viotti da. A abolição. 8. ed.. São Paulo: Editora UNESP, 2008.

Conrad, Robert. Os últimos anos ada escravatura no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1978.

Carvalho, José Murilo. Cidadania no Brasil. 

Gorender, Jacob. A escravidão reabilitada. São Paulo: Ática, 1990.

Machado, Maria Helena. O plano e o pânico: os movimentos sociais na década da abolição. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994.

Alencar, José de. Cartas a favor da escravidão. Organização: Tâmis Parron. São Paulo: Hedra, 2008.

Rocha, Antonio Penalves. Abolicionistas brasileiros e ingleses: a coligação entre Joaquim Nabuco e a British and Foreign Anti-Slavery Society (1880-1902). São Paulo; Santana do Parnaíba, SP: Editora UNESP: Brazilian Business School, 2009.





[i] Rocha, Antonio Penalves. Abolicionistas brasileiros e ingleses. p. 16. 
[ii] Costa, Emília Viotti. Da senzala à colônia. p. 382.
[iii] Rocha, op. cit., p. 74.
[iv] Costa, 1998, op. cit., p. 388.
[v] Costa, 1998, op. cit., p. 418.
[vi] Costa, Emília Viotti. A Abolição. 2008, p. 147.
[vii] Costa, 1998, op. cit.. p. 460.
[viii] Rocha, op. cit., p. 23.
[ix] Rocha, op. cit., p. 64.
[x] Rocha, op. cit., p. 79.
[xi] Bethell, Leslie; Carvalho, José Murillo. Joaquim Nabuco e os abolicionistas britânicos. p. 29.
[xii] Conrad, Robert. Os últimos anos ada escravatura no Brasil. p. 187.
[xiii] Carvalho, José Murilo. Cidadania no Brasil. p. 51.
[xiv] Costa, op. cit., 1998, p. 429.
[xv] Alencar, José de. Cartas a favor da escravidão. Organização: Tâmis Parron. São Paulo: Hedra, 2008.
[xvi] Iden, Ibidem.
[xvii] Gorender, Jacob. A escravidão reabilitada. p. 146.
[xviii] Costa, 2008, op. cit., p. 153.
[xix] Costa, 1998, op. cit., p. 482.
[xx] Arquivo do Estado. Número de ordem C9873A.
[xxi] Machado, Maria Helena. O Pano e o pânico. p. 26.
[xxii] Machado, op. cit., p. 68.
[xxiii] Costa, op. cit., 2008, p. 116.
[xxiv] Idem ibidem.
[xxv] Aquino, Rubim Santos Leão. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. p. 43.
23 Machado, op. cit., p. 179.
[xxvi] Conrad, Robert, op. cit., p. 301.

[xxviii] Conrad, op. cit., p. 193.
[xxix] Costa, 1998, op. cit., p. 495.
[xxx] Gorender, op. cit.,p. 148.
[xxxi] Gorender, op. cit., p. 192.
[xxxii] Iden, ibidem.
[xxxiii] Iden, ibidem.
[xxxiv] Carvalho, op. cit., p. 20.
[xxxv] Carvalho, op. cit., p. 53


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